Biotipo padrão ideal

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"O culto à forma: saúde, vaidade ou escravidão?"


"Encontramos aqui, um tema que incomoda muita gente, para não dizer a sociedade toda.
Todos nós, estamos expostos à pressão que o mundo faz em relação à isso. A mídia e meios de comunicação enfim, idealizaram um biotipo que passou a ser cobiçado e objetivado por muitas pessoas, não só de mulheres, como geralmente é citado.
Ser magro, em termos, passou a ser a "meta de corpo" de algumas pessoas, dietas, academias, jejum, tudo para perder gordura e ganhar massa muscular. Chegando ao resultado de uma pessoa, em termos, magra, mas musculosa, o que tradicionalmente passamos a chamar de "gostosos". Há três modos/categorias aos quais uma pessoa sempre vai se enquadrar: magro, gordo, ou gostoso.
A desculpa para essa perda de peso repentina, é a saúde "Pessoas magras são mais saudáveis". Mas o fato não é esse. Há pessoas magras que também não estão satisfeitas com seus corpos, por que? Porque para o padrão da sociedade, nunca está bom.
Pessoas "magras" não são bonitas nem desejáveis, pois não tem coxas torneadas, um bumbum durinho e peitos consideráveis para ser considerado alguém atraente ou mesmo bonito. Pessoas "gordas", também não estão no padrão, já que tem gorduras demais, o que os deixa com uma aparência que também não a considera atraente.
A busca pela forma ideal, acabou por tornar-se bem mais que um quesito de vaidade ou saúde, as pessoas tornam-se escravas do anseio de parecerem bonitas aos olhos do mundo, achando que assim também viriam a estar bem consigo mesmas.
Abrir mão de refeições saudáveis e muitas vezes necessárias; ou de compromissos por ainda não estar em "boa forma" não são nada mais que meros sacrifícios aceitáveis para alcançar a "perfeição".
Esse "vício" muitas vezes pode causar graves doenças, além de distúrbios psicológicos. Mas nada vale tanto quanto quando finalmente(se esse dia chegar) a pessoa olhar-se no espelho e gostar do que vê, ou atingir o que a sociedade o manipulou para que gostasse de olhar."

—Bruna Barp



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