Dica de Livro: A Herdeira

By 22:09 ,

Bom, depois de muito tempo sem resenhas e me focando inteiramente nos textos(que jamais deixarão de ser minha paixão), eu tive(TIVE!) que parar para escrever sobre esse livro. 

A capa está bem grande para que vocês memorizem-na e não esqueçam de ler!

Sinopse
"Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn escolher seu noivo. Eadlyn não espera que sua Seleção seja nem um pouco parecida com o conto de fadas de seus pais. Mas ao longo da competição, ela pode descobrir que seu final feliz não é algo tão impossível como ela sempre achou."

Bem, vamos lá. Talvez tenha decidido falar sobre A Herdeira pelo fato de ser o quarto livro da série A Seleção, da autora Kiera Cass, sobre os quais já resenhei aqui. Ou talvez eu tenha resolvido falar dele porque ele fala muito de mim. Considero mais sincera a segunda opção, me identifico muito com Eadlyn, a garota de 18 anos que herdou o trono de Illéa por ser 7 minutos mais velha que seu irmão gêmeo Ahren, o príncipe. Acho que vocês já sabem que os dois são os filhos mais velhos de Maxon e America, que tiveram 4 filhos(isso mesmo gente, nosso casal gerou vários herdeiros!), Eadlyn, Ahren, Osten e Kaden. 
Não posso, infelizmente, encher essa resenha de spoiler, embora seja o que eu quero, de toda forma, o desejo de que vocês leiam é maior(HAHAH). 
Eadlyn é diferente da America, embora teimosa igual(e ah! antes que eu me esqueça, se você não leu os três primeiros, pode ler o quarto tranquilamente, não influencia muito). Ela sabe ser a pessoa mais poderosa, herdeira do trono de Illéa, a qual todos devem respeito, e sendo criada como foi, para resultar numa líder nata e independente, se vê como tal. Sem modéstias. 
Eady, como é chamada pelos mais íntimos(mas só eles mesmo, do resto ela exige ser tratada por Alteza), não quer a Seleção. E desde pequena lhe foi dito que não seria necessário, o que vinha a calhar pois estava decidida a comandar sozinha. Viver o reinado sozinha, ser dona de si. Com alguns problemas que vem ocorrendo em Illéa, a única saída de America e Maxon para distrair o povo enquanto resolvem tais problemas, é colocar em prática A Seleção. Com 35 garotos concorrendo pela mão da princesa. 
Eadlyn não quer isso, porém para ajudar seus pais e começar a cumprir seu dever com o povo, aceita. Aceita dar 3 meses de tempo ao pai, fazer a seleção durar 3 meses. É claro que outra vez fui enganada e a seleção não acaba no primeiro livro, mesma esperança arrebatada na seleção de America. Em todo caso, Eady propõe condições, entre uma delas está a de não precisar se casar com um dos 35 se não encontrar alguém que realmente ame. A verdade é que ela não planeja nem tentar e faz planos para assustar os garotos ou intimidá-los o bastante para que desistam. E essa é a segunda condição: os candidatos podem ir embora a hora que quiserem. 
Então entra a questão peculiar, singular e que me faz ter empatia pela personagem principal: ela tem medo que as pessoas a conheçam realmente. Com o decorrer da obra, percebemos que muitas vezes ela nem mesmo se dá conta disso, mas fica extremamente incomodada e desconfortável quando alguém ultrapassa sua zona de conforto, tenta saber mais sobre ela ou faz um comentário denunciando que realmente a compreende. Ela não quer ser invadida, descoberta, e muito menos sentir-se vulnerável. E é assim que se sente quando alguém a comove, por isso, passa, às vezes a impressão de insensível perante o povo e os candidatos. 
Bom, a verdade é que ela esconde os sentimentos e, quando não, é muito ponderada. Mede cada passo e palavra e não se abre completamente com ninguém, nem mesmo com o irmão, a pessoa por quem faria tudo, e que sente ser sua outra metade. 
Porém, com o andamento do livro, os candidatos começam a mudar sua opinião com pequenas coisas, como gentilezas, sobremesas gostosas(hahah), beijos singulares, surpresas e até quando lhe arrancam uma risada espontânea. Porém, até o final do livro, não temos resposta alguma. Sabemos que Eadlyn tem alguns favoritos, mas nenhum indício de decisão ou paixão mascarada. Ela realmente está indecisa até a última palavra(eu particularmente já escolhi Kile(embora tenha achado Henri fofo)).
Deixo um trecho do início do livro para que vocês vejam como ela é, e o que pensa. Na realidade, é uma pena se vocês também identificarem-se com ela, então espero que isso não aconteça. Mas de toda forma, vão embarcar na leitura que considero ser a melhor de toda a série até agora e só parar quando chegarem nos Agradecimentos da  autora. 

"Mas, para mim, fracasso seria ter uma vida conduzida por outra pessoa."
—A Herdeira

Leiam, aproveitem, e me digam o que acharam, com toda recomendação do mundo, Bru.

6 comentários

  1. Eu também já escolhi o Kile, eu adorei esse livro porque ela mostrar que tem decisão e que quer tomar o rumo da sua vida sozinha!

    Hurricane Stars

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Realmente Eadlyn toma as rédeas, e Kile está ganhando, por enquanto HAHAH
      Beijinhos da Bru!

      Excluir
  2. Esse livro é muito legal! Adoro a série inteira! Beijos <3

    www.estantedeantiquario.com

    ResponderExcluir
  3. oi! to muito ansiosa para o próximo livro! Até o lançamento vou fazer resenha de todos da série.

    www.cantinhodameninice.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Roberta! Sim, eu também estou HAHAHAH beijinhos!

      Excluir