Literatura brasileira

By 12:44

 Todos os ano lemos livros com conteúdos que nos agradam, sempre com uma trama interessante e com um toque de mistério que nos faz ficar por horas em cima de um  livro, apenas para sabermos o desenrolar da história, mas a alguns dias atrás eu estive pensando durante a minha aula de literatura que eu não li ou quase nem cheguei perto da literatura do nosso país (que por sinal tem bons livros também), então eu vou listar alguns livros que eu pretendo ler este ano da nossa literatura, espero que gostem!!!



 Grande Sertão Veredas - João Guimarães Rosa

O romance constrói-se como uma longa narrativa oral. Riobaldo, um velho fazendeiro, ex-jagunço, conta sua experiência de vida a um interlocutor, que jamais tem a palavra e cuja fala é apenas sugerida.
Conta histórias de vingança, seus amores, perseguições, lutas pelos sertões de Minas, Goiás, e sul da Bahia, tudo isso entremeado de reflexões. As demais personagens falam pela boca de Riobaldo, valendo-se de seu estilo de narrar e de suas características linguísticas individuais.


 Senhora - José de Alencar


Este é um romance basicamente romântico caracterizado pelo nacionalismo e pela temática brasileira, perceptíveis pela narrativa situada na Corte, atual cidade do Rio de Janeiro, durante o Segundo Reinado, assim, devido a essas menções a obra é denominada, por alguns teóricos, como romance urbano. Entretanto, por abordar a sociedade como vilã, juntamente com seus hábitos doentios, costumes imorais e norteada pelo dinheiro, “Senhora” pode também ser considerado um romance de costumes
 Vidas Secas - Graciliano Ramos

O  romance narra a história da retirada de uma família de nordestinos por causa da seca. Através da narrativa, o leitor entra em contato com o sertão e o sofrimento da família de Fabiano. Observa-se que mal há comunicação entre eles; as crianças não têm nomes, o que demarca fortemente o processo de animalização das personagens para frisar a vida dos fugitivos da seca.
 O Quinze - Rachel de Queiroz


Em O Quinze, primeiro e mais popular romance de Rachel de Queiroz, a autora exprime intensa preocupação social, apoiada, contudo, na análise psicológica das personagens, especialmente o homem nordestino, sob pressão de forças atávicas que o impelem à aceitação fatalista do destino. Há uma tomada de posição temática da seca, do coronelismo e dos impulsos passionais, em que o psicológico se harmoniza com o social.
A obra apresenta a seca do nordeste e a fome como conseqüência, não trazendo ou tentando dar uma lição, mas como imagem da vida. 
 Iracema - José de Alencar 

Em Iracema (1865) José de Alencar, ou por ter atingido a maturidade nos temas indianistas, ou porque nessa obra não há a rigor nenhum compromisso com uma afirmação nacional pela literatura, atinge seu romance mais bem estruturado, sob o ponto de vista estético. Iracema é o exemplar mais perfeito de prosa poética de nossa ficção romântica, belíssimo exemplo do nacionalismo ufanista e indianista, com o qual Alencar contribuiu com a construção da literatura e da cultura brasileira.
 A Moreninha- Joaquim Manuel de Macedo

O enredo de “A Moreninha” inicia-se com a ida de um grupo de amigos estudantes – Augusto, Fabrício e Leopoldo – à convite de Filipe, à casa de sua avó – D. Ana – residente numa ilha próxima ao Rio de Janeiro, onde passarão o dia de Sant’Ana e o fim de semana. Filipe aposta que os amigos irão se interessar por suas primas – Joaninha, Quinquina e suas amigas, Gabriela e Clementina - ou por Carolina, sua irmã. Namorador inconstante, Augusto é desafiado por Filipe e seus amigos que lhe propõem uma aposta: caso ele se apaixone por uma das moças, escreverá a história de sua derrota; se não se apaixonar, Filipe é quem deverá escrever sobre a vitória triunfal de seu amigo inconstante.
 Dom Casmurro - Machado de Assis 


A história se passa por volta de 1857, na cidade do Rio de Janeiro. O narrador realiza uma trajetória pelos bairros e ruas do Rio, desde o Engenho Novo, onde escreve sua obra, até a Rua de Matacavalos, onde passou sua infância e conheceu Capitu (Capitolina). Bentinho e Capitu casam-se em 1865 e separam-se 1872. Depois de alguns anos tentando ter um filho, Capitu dera à luz Ezequiel, cujo nome é uma homenagem ao melhor amigo de Bentinho, Ezequiel Escobar, a quem conheceu quando estudaram juntos no seminário. Bento enxerga no filho a figura do amigo recém-falecido, afogado na praia, e fica convencido de que fora traído pela mulher, o que faz Bento recorrer ao suicídio. Neste momento Ezequiel entra em seu escritório, e Bento decide matar a criança, desistindo no último momento. Ao invés disso, fala ao garoto que não é seu pai, e Capitu escuta tudo, lamentando-se pelo ciúme de Bentinho, que, segundo ela, fora despertado pela casualidade.

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4 comentários

  1. Oi Bruno,

    Você indicou ótimos clássicos. Que tal conhecer um pouquinhos dos contemporâneos?
    Fiz um vídeo no meu canal, mostrando os nacionais que tenho na minha estante. Dá uma passada lá e se gostar, se inscreve.

    https://www.youtube.com/watch?v=8HhX3zDuLu4

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    1. Oi!

      Assisti seu vídeo e achei alguns livros bem interessantes já coloquei alguns na minha lista para leituras este ano. :)

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  2. Com toda certeza os clássicos são bons, mas são cansativos hehe
    Da literatura brasileira, indicaria um pouco mais contemporânea como a Lya Luft e Adriana Lisboa.
    De uma olhadinha, vc vai gostar!
    Adorei seu blog, seguindo já e curti a page!
    www.miriankardoso.com.br

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  3. Ótimas dicas preciso ler esses livros mesmo.

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